sábado, 15 de setembro de 2012

NEM O DEMÔNIO ACEITA O QUE ELE FAZ













Mais higienismo: Kassab diz que remoção de moradores de rua é para proteger patrimônio
ARTUR RODRIGUES
JULIANA DEODORO
O prefeito Gilberto Kassab (PSD) disse nesta terça-feira que a retirada dos moradores de rua da frente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, região central da cidade, era para a liberação do espaço público e preservação do patrimônio. Ele negou que se trata de um projeto voltado especificamente a retirar essa população do centro da cidade e afirmou que não houve truculência na ação da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
“O objetivo não são os moradores de rua, que merecem nossa solidariedade. A ação era em relação a poder recuperar o espaço público que estava ocupado indevidamente, trazendo risco para a manutenção de um patrimônio tombado”, disse. Segundo o prefeito, ações parecidas podem acontecer quando houver “qualquer cidadão que esteja transgredindo a norma básica de dar direito a outros transitarem”.
O secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, garantiu que não há situação parecida na cidade. Segundo ele, o patrimônio público estava sofrendo vandalismo. “Havia pichação, pessoas apoiando acampamento na parede, amarrando as barracas e cobertores, fazendo as necessidades fisiológica ali”, disse.
No segundo dia desde a desocupação da calçada na frente da Faculdade de Direito, os moradores de rua ainda estavam na região. Proibidos de ficar nas imediações do prédio, eles transferiram seus cobertores, papelões e barracas para as calçadas das ruas Benjamin Constant e Senador Feijó.
“Estão transferindo a gente. Não podemos ficar na frente do prédio, onde é mais seguro, mas aqui eles deixam”, disse o morador de rua André Elias, de 27 anos.
Para o diretor-geral do Centro Acadêmico XI de Agosto, Alexandre Ferreira, a alegação de que o patrimônio estava sendo danificado foi um pretexto. “Para proteger o que é público, se esquece que existe o patrimônio daquela pessoa que está ali. Essa ação é um sintoma de que algumas coisas estão erradas.” Outro aluno que preferiu não se identificar disse que havia gostado do resultado da ação. “Era impossível passar por aqui à noite, mas sei que os resultados são momentâneos.”
Pela manhã, além das cinco viaturas e 14 guardas da GCM que protegiam o prédio, dois veículos da Secretaria Municipal de Assistência Social estiveram no local para levar os interessados a albergues. Só dois aceitaram, segundo a secretaria.
 Texto de Jornal da Tarde, disponível em Maria da Penha Neles!
É todos os olhares estão voltados para a faculdade. mais a coisa não se restringe ai não. em frente ao terminal Pedro segundo por exemplo,aquela área gradeada onde o pessoal vivia improvisando barracas de lonas e plásticos e papelão,foram todas removidas. o pessoal foi espirrado de lá e no lugar ficam plantadas 2 viaturas. Nem  na grama direto,mesmo sem as barracas,o pessoal não pode dormir.
Nos arredores da parte que compreende o cata-vento e os entoirnos da estação do metrô, os enquadramentos intensificaram com abordagens policial,esteja a pessoa fazendo algo de errado ou não. Foi adotada lei de vadiagem,operação sufoco se expandindo. acordar, revistar,aborrecer quem mora na rua, essa é a lei.
O prefeito Gilberto Kassab  e o Segurança Urbana, Edsom Ortega, são dois FACISTAS e os maiores violadores dos direitos Humanos, espero que o MP e a Defensoria tomem medidas urgentes contra este crime brutal que esta sendo praticado, que para retirar as pessoas lhes seja oferecido um lugar digno para ficar, se realmente quer preservar e manter os espaços públicos temos vários na cidade que não tem morador de rua e estão de pedrados e sem conservação, isso é mais um,a inverdade dita por esta corja de fascistas.
O MOVIMENTO ESTADUAL CONDENA AÇÃO PALIATIVA E COVARDE.

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